Reforma tributária: setor de serviços terá alíquota diferenciada, segundo Guedes

O ministro disse que enquanto não for possível essa compensação para comércio e serviços, com a desoneração da folha, o setor será tratado de forma diferente.

A reforma tributária está em discussão no Congresso e a equipe do Ministério da Economia segue tentando encontrar saídas para determinados impostos propostos. Depois de já ter enfrentado grande resistência sobre a ideia de um novo imposto sobre transações financeiras, o ministro Paulo Guedes apresentou, como uma nova solução, a alíquota diferenciada, e menor, para setor de comércio e serviços. 

“Enquanto não for possível essa compensação para comércio e serviços, com a desoneração da folha, vamos tratar de forma diferente esse setor, justamente pela grande capacidade de criar empregos que ele tem”, afirmou em participação na reunião da Frente Parlamentar de Serviços, nesta terça-feira (8). 

“Estamos considerando a possibilidade de duas alíquotas: uma para comércio e serviços, mais baixa; e outra para a indústria, mais alta”, completou. 

Guedes luta pela ideia de criar um novo imposto sobre transações financeiras desde que assumiu a pasta da Economia Segundo ele, o objetivo é compensar a desoneração da folha de pagamentos.

Contudo, por lembrar a antiga CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), o tributo não agrada empresários, parlamentares e até o presidente da República.

Fonte: Portal Contábeis
Data: 09.06.2021
Acesso: 11.06.2021

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